Nesta semana foi aberta a Chamada de Trabalhos do PGBR2011.
A chamada ficará aberta até o dia 09/09/2011 então não bobeie e mande logo as suas propostas. Este ano serão 4 modalidades diferentes (fora os Lightning Talks): Palestras normais de 50 minutos, tutoriais de 2 horas, hacker talks que podem der de 30 minutos até 2 horas e os painéis acadêmicos que serão expostos no saguão do evento. Tudo explicado no site do evento. Você pode mandar até 5 propostas diferentes para a banca avaliadora (da qual eu não faço parte) escolher.
Eu já estou preparando as minhas propostas, mas segue algumas que eu gostaria de ver lá. Eu sei que tem muita gente que já usa PostgreSQL há um tempão e acha que não teria nada de interessante para falar. Não se intimide, tenho certeza que se você usa o PostgreSQL há mais de um ano, deve se sentir à vontade para falar algum assunto como:
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Postgressssss, lendas urbanas sobre PostgreSQL e um apanhado da sua evolução nas últimas versões;
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Casos de sucesso de quem não tem vergonha de revelar que usa o PostgreSQL em negócios críticos;
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Porquê o PostgreSQL é cada vez mais amante predileta dos DBAs experientes;
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“Meu PostgreSQL não Conecta” e outras coisas que alguém tem de escrever para a gente não repetir novamente na lista…
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Ops, minha base já tem mais de 1TB… ;
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BI, Data Mining, OLAP, PL/R e outros bichos;
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Full Text Search, particularmente como raios se montam Ranks e dicionários personalizados;
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Funções de agregação personalizadas, operadores personalizados, tipos de dados personalizados e o que mais você tiver coragem de inventar;
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Bancos de dados em pesquisas científicas, como em biologia, física e outras ciências ocultas;
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Haks, muitos hacks! Queremos hacks em C, em Perl, Python, SPI, PL/pgSQL etc. Queremos nerds genuínos!!!
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Vou te apresentar a uma tal de libpq…
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Tuning em bases OLTP com fucking hight concorrência;
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ETL (Extract Transform Load) em ambientes alucinógenos;
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pgbench e outras técnicas para emular a carga da aplicação em ambiente de homologação ou “hum…. então dá para fazer isso antes de sentar a aplicação no cliente?”
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Versionamento de DDL e como controlar do demônio da tasmânia das alterações de estrutura em desenvolvimento e produção sem ir parar no hospital;
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Segurem os trolls, vamos falar sobre sistemas de arquivos, tablespaces e discos de novo….
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Como fazer poesia com SQL e parar de fazer caquinha com PL/você_não_precisa_usar_isto_aqui.
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Técnicas (ok, se você gosta de buzzwords, pode chamar de “design patterns”) de otimização de processos e ajuste de SQL;
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“Rodei o EXPLAIN, e agora?”;
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Magia negra com Window Function;
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CTE, recursividade e como não destruir a memória do seu servidor;
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Localização, codificação de caracteres e coisas que infelizmente você tem de aprender se não quiser sofrer por toda a eternamente com isso;
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Segurança para preguiçosos (ou seja, para todo mundo);
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Técnicas de monitoramento, administração que funcionam e fazem sentido para seres mortais;
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Armadilhas no zoológico das replicações;
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Muito além das configurações do postgresql.conf: personalizando bases, roles , tabelas, tablespaces e até sessões para um ajuste perfeito;
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Eu sei, eu sei…. ACID, blá, blá, blá, Teoria Relacional, etc e tal, mas o C. J. Date diz que bi, bi, bi, bó, bó, bó…. mas eu quero muito ver “Técnicas de NoSQL integradas com PosgreSQL”;
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Backup e o “complexo de Chuck Norris”. (Quem respondeu a pesquisa sobre uso de PostgreSQL sabe do que eu estou falando);
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Técnicas de recuperação de desastres e como é chato ouvir “mas eu já faço assim há 5 anos e nunca deu nenhum problema…”;
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Não entendeu? Vou falar de novo: RECOVER, RECOVER, RECOVER!
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Quer dizer então que para ter um banco de dados é preciso ter um DBA na equipe ou aprender como fazer o trabalho de um?
OBS: Quem sabe este ano o indefectível Osvaldo Kussama não manda uma proposta?
OBS2: Se tiver alguma outra sugestão de palestra que você gostaria de ver no PGBR201, não deixe de deixar um comentário aqui! Vai que alguém gosta da ideia e você acaba tendo uma aula sobre aquele tema que vem lhe assombrando há tempos…