Finito, senhores. O PGBR2011 já se foi. Ok, ainda tem prestação de contas, avaliações a serem feitas, dinheiro de empenhos para receber, etc e tal. Mas agora até mesmo o Koichi Suzuki já terminou de dar a volta no mundo e voltou para o Japão.
Fazer um evento num hotel tornou tudo muito mais caro. Foram mais de R$ 16K com aluguel das salas, projetores, sonorização, sala VIP, cofee break e claro, a cervejada. As despesas com hospedagem de palestrantes também foram altas, gastamos uns R$ 8K com isso. Mas o retorno foi incrível. O preço da diária não foi tão alto para quem veio de fora (negociamos isso em abril) e estavam todos lá. Sair para dar um passeio em São Paulo com a turma, dormir até mais tarde ou mesmo ficar de bobeira no saguão com os palestrantes internacionais tomando uma caipirinha. Isso tudo ficou mais fácil. Foi um enorme avanço em relação a 2009. Em 2009 só a organização pode desfrutar do excelente hotel da Unicamp. Sim, o hotel da Unicamp era muito mais agradável. A Unicamp em si é muito mais agradável. O mar de prédios de São Paulo não é algo tão bacana assim. Mesmo tirando a nossa tradicional “foto do Bozo” na piscina, a sensação de estar espremido entre prédios é meio bizarra. Mas o evento se tornou mais acessível para todos. No final, quem mais ganhou foi quem pagou para ir ao evento e pode estar mais próximo dos palestrantes e demais congressistas.
Trazer tanta gente de fora, não foi moleza. O Flávio perdeu a conta de quantas vezes foi até o aeroporto. Além de convidar os Srs. Alvaro Herrera, Bruce Momjian, Dave Page, Greg Smith e Koichi Suzuki, o Sr. Jaime Casanova passou pela chamada de trabalhos e houveram pessoas que saíram de outros países só para vir ao PGBR2011, como o Sr. Joe Abbate que também aproveitou para passear pelo Brasil, claro. Bom, o fato é que o evento novamente chamou a atenção de pessoas de outros países e isso foi algo muito interessante de ver. Tenho de reconhecer que assistir uma palestra em espanhol parece mais difícil que assistir uma palestra em inglês. Acho que a nossa overdose diária de documentação em inglês deve ter algo haver com isso. Vamos ter de repensar nisso no próximo evento.
Houveram alguns problemas menores como erros na impressão dos certificados e o atraso no recebimento dos chaveiros e adesivos. O elefante de pelúcia não ficou uma maravilha, mas se esgotou nos primeiros minutos do evento. O chaveiro ficou muito bacana também. No final acho que ficamos bem. A comida do hotel era realmente muito boa. O almoço não tinha muita variedade mas o peixe deles estava ótimo. A sala VIP era VIP mesmo. Dois bons sofás onde era perfeitamente possível tirar um bom cochilo, uma mesa para quem precisasse terminar uma palestra, fazer uma reunião de negócios ou atender um cliente remoto (sim, isto SEMPRE acontece).
Achei a estrutura vertical do hotel um pouco incômoda. Você tinha que ficar subindo e descendo escadas dos auditórios para o salão de exposições. Os patrocinadores podem não ter gostado muito disso também. Mas acho que não foi algo terrível. Por outro lado, o salão de exposições era bem espaçoso, e conseguiu comportar todos no intervalo para o café sem problemas. E olha que era muuuita gente.
As inscrições foram muito mais tranquilas que em 2009. Mais antecedência, o apoio com atendimento telefônico e um sistema de inscrições mais maduro ajudaram muito. Não que não houvessem problemas. O fato da prefeitura de Porto Alegre não emitir nota fiscal eletrônica, junto com a greve dos correios foi um tiro no pé. Mas o Euler e a Débora estão de parabéns pelo trabalho nesta área.
Então vejamos alguns números:
- Quase R$ 65K de custo no evento, sendo R$ 23K recebido pelas inscrições e o restante de 13 patrocinadores nacionais e internacionais. Este também foi o primeiro ano que não precisamos de ajuda da SPI.
- Mais de 240 pessoas inscritas no evento;
- Mais de 50 propostas de palestras na chamada de trabalhos e um total de 32 palestrantes presentes, fora os Lightning Talks.
- 400 ecobags, 200 chaveiros, 100 squeezes, 100 camisetas, 60 elefantes de pelúcia, 5 banners, 1000 cartazes, 1000 adesivos pequenos e 100 adesivos normais.
- 200 litros de chopp e inúmeras histórias para contar.