Eu sei, em teoria toda tabela deveria ter uma chave primaria e registros jamais poderiam ser duplicados. Mas a vida é uma caixinha de surpresas…. em algumas situações bem peculiares, você pode precisar de uma tabela sem uma PK, como numa área intermediária para a carga de dados. Estes dias a pergunta aparecer na lista do PGBR e eu resolvi mostrar aqui a solução:
postgres=# create table teste (t integer); CREATE TABLE postgres=# INSERT INTO teste VALUES (1), (2), (2), (3), (4); INSERT 0 5 postgres=# SELECT * FROM teste; t --- 1 2 2 3 4 (5 rows)
Note que os registros de número ‘2’ são idênticos e não temos como diferecia-los olhando apenas para os dados. A única diferença entre eles é o local onde estão armazenados no disco. E o campo que informa onde eles estão fisicamente armazenados se chama CTID, e ele tem um tipo de dados peculiar que é o TID. Um TID é um par de valores que representam o bloco onde e a posição do bloco onde o registro se encontra:
postgres=# SELECT ctid, * FROM teste; ctid | t -------+--- (0,1) | 1 (0,2) | 2 (0,3) | 2 (0,4) | 3 (0,5) | 4 (5 rows) postgres=# DELETE FROM teste WHERE ctid = '(0,2)'::tid; DELETE 1 postgres=# SELECT * FROM teste; t --- 1 2 3